Oldair Barchi: mudanças entre as edições

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Esteve na Seleção Brasileira em [[1966]] e foi dispensado por contusão. [[Campeonato Mineiro 1970|Campeão mineiro de 1970]] e [[Campeonato Brasileiro 1971|campeão brasileiro de 1971]]. Disputou 26 partidas e marcou 7 gols.
Esteve na Seleção Brasileira em [[1966]] e foi dispensado por contusão. [[Campeonato Mineiro 1970|Campeão mineiro de 1970]] e [[Campeonato Brasileiro 1971|campeão brasileiro de 1971]]. Disputou 26 partidas e marcou 7 gols.
Após encerrar sua carreira em [[1977]], trabalhou em um laboratório de análises clínicas e como vendedor de materiais de construção. Teve uma breve passagem sem sucesso pelo juniores do [[Galo]] como treinador. Logo depois, ocupou por alguns anos o cargo de auxiliar administrativo da [[Vila Olímpica]].


== Ficha Técnica ==
== Ficha Técnica ==

Edição das 13h47min de 26 de janeiro de 2009

Biografia

Oldair Barchi, mais conhecido como Oldair, atuou entre os anos de 1968 e 1973 pelo Galo. O ex-jogador marcou 61 gols em 281 partidas. Além disso, foi capitão da equipe campeã brasileira em 1971.

Líder autêntico, Oldair foi considerado o melhor jogador do certame mineiro de 1970 e foi capitão da equipe campeã brasileira de 1971. É paulista e nasceu no dia 1º de julho de 1939. Foi um comandante dentro do gramado. Iniciou sua carreira no Palmeiras, passando pelo Fluminense e Vasco antes de chegar ao Atlético, numa troca com Bougleux.

Na equipe juvenil do Palmeiras já despertava a atenção dos dirigentes e técnicos. Logo depois passou para o Fluminense. Treinando, aprimorando sua forma, foi lançado e teve uma carreira de sucesso no tricolor, sendo campeão carioca em 1964. Saiu das Laranjeiras direto para o Vasco, onde pôde revelar a sua capacidade e foi campeão da "Taça de Prata" em 1966. Improvisado na lateral, aumentou ainda mais o seu potencial, jogando ali tão bem quanto no meio do campo. Foi então a hora do Atlético buscá-lo.

Oldair é o jogador que a torcida aplaude e sabe que o jogo nunca está perdido enquanto ele continua a lutar dentro do campo. Houve jogos onde o panorama era totalmente desfavorável ao Atlético. E, inesperadamente, como que tomados de um brio único, os jogadores reagiam e viravam o marcador, sempre liderados em sua luta por Oldair. E, apesar de tudo, apesar de sua luta dentro do campo pelas cores atleticanas, houve um período ruim para Oldair no Atlético. Ficou marcado na memória da torcida a imagem do ídolo encostado numa reserva injusta e prejudicial ao clube. Foi quando Oldair discutiu com Yustrich e o técnico o retirou da equipe. Um jogador como Oldair tem condições de discutir com quem quer que seja.

"Eu tinha esse poder de liderança. Não sei se eles (os jogadores) gostavam, mas dentro de campo eu mandava mesmo. Não é questão de ser capitão, eu agia dessa maneira. Ali (no campo) eu controlava, separava brigas entre jogadores, discussões com o juiz. Podia deixar comigo que eu resolvia."

Inteligente, liderança comprovada também fora do campo, não se conformou com determinadas decisões do treinador e o único prejudicado foi o Atlético. Oldair suportou firme o seu afastamento pois acreditava que a injustiça seria reparada e continuou treinando nesse período, apurando sua forma, pronto para servir o clube quando houvesse necessidades. Sentia-se um inútil, querendo servir seu clube e impedido de dar vigor e sua garra em busca de vitórias atleticanas. Mas chegou o dia da volta de Oldair.

Sem Yustrich, ele foi recuperando sua melhor forma e a torcida sentindo novamente seu ídolo que ressurgia. Com Telê no comando da equipe, Oldair voltava a ser titular, a ser o líder dentro do campo que brigava com os adversários, com os árbitros que prejudicavam o Atlético e discutia com seus companheiros, sempre pedindo mais luta, mais jogo. Era o Atlético encarnado na sua maneira de atuar.

"Eu era lateral, mas jogava na frente, atrás. Joguei em todas as posições, só não joguei de goleiro. Eu era o que eles chamavam, na época, de jogador polivalente, tinha facilidade de jogar em qualquer lugar." revela Oldair.

Vibrante como a torcida do Galo e entusiasmado como o mais simples torcedor em dia de vitória. Daí o motivo por ele ter sido tão admirado e querido pelos atleticanos. Todos sabiam que ali estava um verdadeiro exemplo de atleta correto e profissional cumpridor de seus deveres.

Esteve na Seleção Brasileira em 1966 e foi dispensado por contusão. Campeão mineiro de 1970 e campeão brasileiro de 1971. Disputou 26 partidas e marcou 7 gols.

Após encerrar sua carreira em 1977, trabalhou em um laboratório de análises clínicas e como vendedor de materiais de construção. Teve uma breve passagem sem sucesso pelo juniores do Galo como treinador. Logo depois, ocupou por alguns anos o cargo de auxiliar administrativo da Vila Olímpica.

Ficha Técnica

Nome: Oldair Barchi
Posição: Volante
Data de Nascimento: 01 de Julho de 1939
Local: São Paulo-SP

Carreira

Nacional-SP - ???
Vasco-RJ - ???
Atlético - 1968/1973
CEUB-DF - ???

Partidas Disputadas

(seção em atualização)

196848 Vasco-RJ 2 x 0 Atlético

196949 Atlético 2 x 1 Seleção Brasileira

197172 Atlético 1 x 0 São Paulo-SP
197173 Botafogo-RJ 0 x 1 Atlético

Títulos

1970 - Campeonato Mineiro - Atlético
1971 - Campeonato Brasileiro - Atlético

Fonte

  • Revista Grandes Clubes Brasileiros
  • ZILLER, Adelchi Leonello. Enciclopédia Atlético de Todos os Tempos.
  • MURTA, Eduardo. Galo - Uma Paixão Centenária. Editora Gutemberg. 2007